Foto: CRVR (divulgação)
Usina em Santa Maria será semelhante à do aterro de Minas do Leão (foto)
O aterro sanitário que recebe 370 toneladas diárias de lixo de Santa Maria e outras 41 cidades começará a produzir energia elétrica a partir do ano que vem. É que a Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), que administra o aterro de Santa Maria, já recebeu a licença-prévia e aguarda só a concessão de licença de instalação por parte da Fepam para instalar a usina. Os equipamentos queimam o gás metano, que se forma durante a decomposição do lixo, para movimentar os geradores de energia elétrica. O sistema é semelhante ao já implantado no aterro sanitário de Minas do Leão (foto), que recebe o lixo da Região Metropolitana.
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Segundo Leomyr Girondi, diretor de desenvolvimento de negócios da CRVR, o investimento em Santa Maria será de R$ 11 milhões e deve gerar oito empregos diretos. São instaladas canalizações para captar o metano gerado pelo lixo, que irá até os motores para acionar os geradores. A capacidade inicial será de 1,5 Megawatts (MW), o que, segundo ele, seria o suficiente, por exemplo, para abastecer toda a iluminação pública de Santa Maria. Mais adiante, quando o volume de lixo no aterro for maior, será duplicada a capacidade de geração para uma potência de 3 MW. Em Minas do Leão, por exemplo, a CRVR começou gerando 8 MW e, agora, está ampliando para 15 MW.
Atualmente, o gás metano é desperdiçado no aterro de Santa Maria, que fica perto do antigo lixão da Caturrita. Ele é queimado em espécies de chaminés para evitar que agrida a camada de ozônio. Quando a usina passar a funcionar, evitará esse desperdício, gerando renda e alguns empregos, além de aumentar o índice de retorno de ICMS para o município com os tributos gerados pela venda da energia.
A CRVR já tem projetos em análise na Fepam para instalar também usinas de biogás nos aterros de São Leopoldo e Giruá.
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